Ser mãe no ontem e no hoje
de Maria Teresa Portal Oliveira
Ao longo da história, as mães começaram por ser as fadas do lar. No passado, as mães estavam inseridas em contextos rurais ou em comunidades tradicionais, onde o acesso à educação era limitado para as mulheres. Limitavam-se a tomar conta dos filhos e a lidarem com a vida doméstica.
Nessa altura, desempenhavam um papel fundamental na formação da sociedade, na transmissão de valores e tinham um papel silencioso na construção da mão de obra do país.
O acesso à escolaridade da juventude feminina não era obrigatório, Não iam à escola, na sua maioria, e depois começaram a fazer a 3ª classe. A escola, mesmo assim, não chegava a todas as camadas sociais, mas depois do 1º grito de libertação feminina se dar na América, em Chicago, algo mudou. O acesso à educação tornou-se obrigatório, a escola primária, para rapazes e raparigas.
Depois, abriu-se o ensino secundário e as portas da universidade, ainda no tempo do Salazar. A minha mãe e mais cinco foram as seis primeiras mulheres a cursarem Farmácia, na Universidade do Porto. O mundo é muito pequeno e uma das colegas dela foi minha colega, em Fafe, pois lecionava Ciências e eu Línguas.
Porém, a maneira de ver a maternidade evoluiu significativamente, refletindo as mudanças sociais, culturais e económicas do país, nomeadamente no pós 25 de Abril de 1974.
Despertei o vosso interesse?
Podem ler o conto completo aqui.
Ser mãe no ontem e no hoje
de Maria Teresa Portal Oliveira
Ao longo da história, as mães começaram por ser as fadas do lar. No passado, as mães estavam inseridas em contextos rurais ou em comunidades tradicionais, onde o acesso à educação era limitado para as mulheres. Limitavam-se a tomar conta dos filhos e a lidarem com a vida doméstica.
Nessa altura, desempenhavam um papel fundamental na formação da sociedade, na transmissão de valores e tinham um papel silencioso na construção da mão de obra do país.
O acesso à escolaridade da juventude feminina não era obrigatório, Não iam à escola, na sua maioria, e depois começaram a fazer a 3ª classe. A escola, mesmo assim, não chegava a todas as camadas sociais, mas depois do 1º grito de libertação feminina se dar na América, em Chicago, algo mudou. O acesso à educação tornou-se obrigatório, a escola prímária, para rapazes e raparigas.
Depois, abriu-se o ensino secundário e as portas da universidade, ainda no tempo do Salazar. A minha mãe e mais cinco foram as seis primeiras mulheres a cursarem Farmácia, na Universidade do Porto. O mundo é muito pequeno e uma das colegas dela foi minha colega, em Fafe, pois lecionava Ciências e eu Línguas.
Porém, a maneira de ver a maternidade evoluiu significativamente, refletindo as mudanças sociais, culturais e económicas do país, nomeadamente no pós 25 de Abril de 1974.
Despertei o vosso interesse? Podem ler o conto completo aqui.
O Mar Engoliu-te
de Maria Teresa Portal Oliveira
Abracei a amplidão do mar
Com ansiedade enviei meu olhar
Pisei e repisei a areia na praia
Com vontade de chorar
Por aqui passaste tu
Antes de a maré encher
As ondas do mar todo nu
Vieram buscar-te e receber-te
Gritei ao céu que assistiu
Que me devolvesse o meu amor
Mas o mar não desistiu
Recusou fazer-me o favor
Com ele ficasses insistiu
Deixando-me a dor de quem partiu
O Mar Engoliu-te
de Maria Teresa Portal Oliveira
Abracei a amplidão do mar
Com ansiedade enviei meu olhar
Pisei e repisei a areia na praia
Com vontade de chorar
Por aqui passaste tu
Antes de a maré encher
As ondas do mar todo nu
Vieram buscar-te e receber-te
Gritei ao céu que assistiu
Que me devolvesse o meu amor
Mas o mar não desistiu
Recusou fazer-me o favor
Com ele ficasses insistiu
Deixando-me a dor de quem partiu
A Alquimia das Palavras
Maria Teresa Portal Oliveira
Links Rápidos
Siga-me
Newsletter
Receberás notícias minhas regularmente!
© 2021 | Maria Teresa Portal Oliveira
© 2021 | Maria Teresa Portal Oliveira I Política de Privacidade | Termos & Condições