Memórias de uma professora 8

Com Pessoa a segredar-me ao ouvido “Valeu a pena”, reitero o que disse na experiência citada pela voz de outro poeta “Pelo sonho é que vamos”. Não esmoreci nem deixei de acreditar e de sonhar e com Miguel Santos Guerra digo “Ensinar não é só uma forma de se ganhar a vida, é sobretudo uma forma de se ganhar a vida dos outros”.

Pelo contrário, considero que faço parte dos privilegiados que estão em contacto direto com a juventude, com o fogo da criatividade, da inovação, da rebeldia, do querer mais e mais… pese embora os tais cinco anos que vou viver a menos pelo desgaste e pela profissão de risco…

Que futuro?

Hoje poderia acrescentar que o meu futuro foi bruscamente interrompido e que a escola continua a enfrentar os mesmos problemas agravados agora pela pandemia e pela utilização de recursos digitais que nunca se poderiam imaginar em qualquer outra altura e, se por um lado, se pensaram que facilitaria o papel do professor, por outro, concluiu-se que vieram agravá-lo com a falta de pulso revelada pelos docentes e pela intrusão dos pais na escola, nem sempre de forma positiva. E poderia continuar a escrever mas acho que posso colocar um ponto final.



BIBLIOGRAFIA

Livros:

Roldão, M:C. (2009). Estratégias de Ensino – o saber e o agir do professor. Porto: Fundação Manuel Leão

Revistas:

Guerra, Miguel Santos. (primavera 2011). A vida de professor é apaixonante. A Página da Educação 192: pp. 08-17;

Pombo, Olga. (inverno 2011). A escola é o lugar onde a memória se faz futuro. A Página da Educação 195: pp.08-19;

Web site:

Alves, Matias (2007, 7 janeiro). O meu melhor professor. 16-04-2012. http://terrear.blogspot.pt/2007/01/o-meu-melhor-professor-jos-matiasalves.html#!/2007/01/o-meu-melhor-professor-jos-matias-alves.html


Maria Teresa Portal Oliveira

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