Estradas da Vida

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sábado, 21 de junho de 2025


O cair da noite convida a reflexão

E o sol põe-se no horizonte

Estendendo a luz avermelhada do poente

E as gaivotas cobrem a areia, o chão

Estamos livres , nós e o universo

Numa simbiose perfeita.

Da solidão sai o verso

O crepúsculo cai

Abraça-nos a brisa

Fresca, cheira a maresia.

Num vem e vai a onda

Que ávida desliza

Vem-se materializar aos teus pés.

Olhas o horizonte e não sei o que vês

Há quanto tempo não me conheces?

Recordo com saudade a última vez

Em que, baixinho, o meu nome disseste.

Ah! Avó querida, que pensas

Aprisionada nessas grilhetes de dor

De que não sais, nem sentes o amor

De quem te quer e não te abandona.

Não há local que te acolha com carinho

E eu, sozinha, pouco posso fazer

Tens  a meiga Maria que te faz companhia

E eu, és a minha alegria.

Não, não deixarás  o teu ninho

Enquanto nele houver alguém que te quer...

E juntas vimos o sol a pôr-se

E juntas nos vamos deitar

E o mesmo lar partilhar.

Amanhã é um outro dia!

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Maria Teresa Portal Oliveira

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