O cair da noite convida a reflexão
E o sol põe-se no horizonte
Estendendo a luz avermelhada do poente
E as gaivotas cobrem a areia, o chão
Estamos livres , nós e o universo
Numa simbiose perfeita.
Da solidão sai o verso
O crepúsculo cai
Abraça-nos a brisa
Fresca, cheira a maresia.
Num vem e vai a onda
Que ávida desliza
Vem-se materializar aos teus pés.
Olhas o horizonte e não sei o que vês
Há quanto tempo não me conheces?
Recordo com saudade a última vez
Em que, baixinho, o meu nome disseste.
Ah! Avó querida, que pensas
Aprisionada nessas grilhetes de dor
De que não sais, nem sentes o amor
De quem te quer e não te abandona.
Não há local que te acolha com carinho
E eu, sozinha, pouco posso fazer
Tens a meiga Maria que te faz companhia
E eu, és a minha alegria.
Não, não deixarás o teu ninho
Enquanto nele houver alguém que te quer...
E juntas vimos o sol a pôr-se
E juntas nos vamos deitar
E o mesmo lar partilhar.
Amanhã é um outro dia!
Para Dançar
Flores e Pomba
Maria Teresa Portal Oliveira
A ALQUIMIA DAS PALAVRAS
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