Lamentos

O grito lamentoso das gaivotas

O marulhar das ondas revoltas

As nuvens cavalgantes no céu tempestuoso

São lamentos do meu eu

Enfrento impávida a paisagem

Parece estática, uma miragem

De tempos idos

Que regressam furtivos

Pra retalhar mais a dor

Com violento fragor

Ó mar, que me alimentavas a alma

Estende a tuas mãos no meu areal

Colca o sol estival no meu horizonte

Ao sonhar-te, farei a ponte

Entre a tua imensidão e a minha prisão

Entre a tua liberdade revolta

E o meu permanecer no monte

Só o céu nos une…

Até esse é diferente!


Maria Teresa Portal Oliveira

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