Ó Mar Salgado

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quinta-feira, 19 de junho de 2025


Ó mar salgado

Tantas vezes irado

Enfurecido, zangado

Roubas muitas vidas

Negas ao pescador o pão

E ao navegador o chão

Deixas viúvas feridas

E ao filho órfão

Não estendes a mão nem tens coração.

Foste estrada de aventura

Desta terra com fartura

A este povo marinheiro

Com espírito aventureiro

País de navegadores

Impassível com suas dores

És surdo aos gemidos de quem geme

A vida sofrida mas não te teme

Enfrenta-te e segue em frente

Sempre navegando para poente

Onde o sol se deita e esconde

Mas que esta gente descobre.

Há séculos foste rei

No poema épico lusitano

Deste vida e forma aos versos

Dos feitos ibéricos heroicos

Aos tercetos, poemas, poemetos

De um tal Camões

Soldado, vagabundo, poeta

Da perda de identidade profeta

Ó mar, continuas presente

Na vida e sentir desta gente.

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