A poesia nasce no sentimento
Que se impuser no momento
No pensamento da alma poética
Que fervilha frenética
Com ou sem sílaba métrica.
E brinca com as avezitas
Que chilreiam pelas linhas
Em rimas talvez comezinhas
E peguilham com os amores
Feitos de todas as cores.
Os versos surgem então
Jorram da fonte milagrosa…
E, por vezes, sai prosa.
Uma partida inocente
Feita ao poeta que sente
O castelo das rimas desabar
E não pode poetar…
Tem de começar a narrar.
E transformado em escritor
Lavrou igualmente o amor…
Prosa e poesia
Duas faces da mesma moeda
Que à escrita levam
Com harmonia e alegria.
Maria Teresa Portal Oliveira
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