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sábado, 2 de agosto de 2025
sábado, 2 de agosto de 2025
Anoitecera e, na cozinha, a formiga Rapidinha tinha encontrado o açucareiro. Com muita, muita cautela aproximou-se. Abriu a tampa e ficou encantada com as pedrinhas brilhantes. Eram cristais, um mar de estrelas.
Corajosamente, mergulhou e pequenos pedaços agarraram-se às suas patas. Que aventura! Aquele mundo de açúcar era um banquete.
Nem deu pelo tempo a passar.
A noite continuava a estender o seu manto negro e a formiga, encantada, descobria que, mesmo tão pequena, tinha conquistado um universo doce.
Quando uma colher a apanhou, levou um susto valente.
Amanhecera. A Deolinda ia tomar o pequeno-almoço, uma cevada bem doce. Era gulosa.
«Como podia escapar?» pensava a Rapidinha.
Agarrou-se à colher e conseguiu fugir mesmo a tempo, antes de mergulhar na cevada a escaldar.
E aprendeu a lição. Podia assaltar o açucareiro, mais cedo, e levar uma pedrinha de cada vez.
Ou talvez ter a ajuda do gato. Não, era melhor não meter o Bichano ao barulho. Era um trapalhão e só fazia bagunça.
Ou podia ter a ajuda das suas companheiras, porque «a união faz a força». E podiam levar para o seu celeira uma quantdade de pedrinhas, todas as noites.
E tu, já viste uma carreirinha de formigas? Já viste que seguem umas atrás das outras. Não te vou dar explicações científicas, fico pelo ditado.
Uma tarefa repartida é uma tarefa realizada.
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Maria Teresa Portal Oliveira
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